Abrem-se os túmulos
e de suas profundezas seladas
rasgando as mortalhas
emergem os espíritos mortos
Furtando-se à vaga escuridão
dos eternos sonhos errantes
voltam do silêncio do sepulcro
e sem lugar onde repousar
vagueiam de candeias acesas
na noite parda da nossa memória
poema escrito em 1988-03-15
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2 comentários:
Obrigada por se adicionar e criar uma ligação espiritual e virtual.
Eu vejo os espíritos vivos
a acompanhar o corpo morto!
E depois de deitado na escuridão da noite
o espirito deixa esse corpo
e segue a luz que se aproxima
num outro plano, numa outra visão.
Mas gostei do que escreveu e muito...
Aceite, por favor a minha visão!
Maria Luísa
Lindos poemas como sempre. Parabéns.
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