Posso ser quem eu quiser
nestas linhas que desenho
sentado a um canto
no silêncio dos dias
que galgam as margens do tempo.
Posso fugir do que sou
e inventar outra identidade.
Encarnar outras vidas,
assumir qualquer fantasma
em fuga pelos carreiros do labirinto.
Posso baralhar as emoções,
escolher as tintas e as paisagens,
pintar manhãs na escuridão
ou deixar as sombras fluírem.
A escolha é minha.
Posso ser quem quiser,
ou posso, simplesmente, ser eu.
poema escrito em 2008-03-22
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