Sondo o futuro
com os olhos apocalípticos do profeta
bebendo a treva do caos
na malga de sangue
dos impérios desmantelados.
À minha volta,
tudo se desmorona
numa vertigem de sinos
e ânforas quebradas.
Todos os sinais se completam.
Todos os horizontes se fecham
no ponto sem retorno
do fim dos caminhos
e no clamor dos abismos
a retornarem ao pó e às cinzas.
Atrás do reposteiro escuro
do consumar dos séculos
desfolho, lentamente,
as ultimas folhas do calendário,
o derradeiro salmo dos condenados.
com os olhos apocalípticos do profeta
bebendo a treva do caos
na malga de sangue
dos impérios desmantelados.
À minha volta,
tudo se desmorona
numa vertigem de sinos
e ânforas quebradas.
Todos os sinais se completam.
Todos os horizontes se fecham
no ponto sem retorno
do fim dos caminhos
e no clamor dos abismos
a retornarem ao pó e às cinzas.
Atrás do reposteiro escuro
do consumar dos séculos
desfolho, lentamente,
as ultimas folhas do calendário,
o derradeiro salmo dos condenados.
poema escrito em 2010-11-27