As crianças não se deixam iludir
pelo canto mórbido das primeiras águas do inverno.
Rasgando o aço de uma cinzenta apatia,
atravessam o frio que cerca as manhãs,
enfiam os pés nas poças da lama,
oferecem o corpo às setas da chuva
e uivam, bem alto, o hálito branco da revolta.
poema escrito em 2010-09-01
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