Suspenso sobre o pórtico exausto do abismo
cerca-te a vertigem derradeira do poente.
Dois braços estendidos em sinal de cruz
abrem caminho na cartilagem escura da noite,
onde amanhece um rumor de carpideiras,
entre o equilíbrio fugaz do último verso
e o silêncio súbito nas pálpebras do vento.
poema escrito em 2010-08-31
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2 comentários:
Runa, parabéns pelo blog e obrigada por ser um dos meus seguidores e cá estou eu ...Beijinhos poéticos para ti e apareça...:)) Maribel
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