terça-feira, 19 de outubro de 2010

Invisível




Lentamente fui perdendo o pé
num éter de estranhas sensações.
Perdi o brilho e a cor,
dispersei-me nas asas do vento.
Afogado no gelo do vazio,
para lá da linha do horizonte,
entreguei meu corpo retalhado
às aves famintas do pântano,
segui o eco da tua ausência
e, finalmente, tornei-me invisível.





poema escrito em 2009-03-08
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2 comentários:

alma disse...

Runa,

um abandono de nós e em nós.

belo como sempre.

bj

Anónimo disse...

invisível mas não na poesia, como se constata neste poema

abraço
alberto

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