Sob as ruínas envelhecidas dos impérios
velhos deuses gemem em surdina
reduzidos ao mármore do esquecimento
Incapazes de perceberem onde estão
ou que o passado se esgotou há muito
vagueiam pelos abismos das cidades
que se ergueram na poeira dos altares
onde outrora foram invocados
e aguardam, numa angústia de pedra,
que os homens recobrem a memória
e de novo lhes peçam para fazer chover
velhos deuses gemem em surdina
reduzidos ao mármore do esquecimento
Incapazes de perceberem onde estão
ou que o passado se esgotou há muito
vagueiam pelos abismos das cidades
que se ergueram na poeira dos altares
onde outrora foram invocados
e aguardam, numa angústia de pedra,
que os homens recobrem a memória
e de novo lhes peçam para fazer chover
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4 comentários:
Runa,
Parece que estou a ver e a ouvir o Velho do Restelo, encostado aos pilares, pedindo para não seguirem viagem...e contudo o vento passou mas os pilares continuam abstractos no seu silêncio.
bj
esses deuses são pagãos...
(adoro uma subversão)
beijo, runa!
Runa,
uma chuva para aquecer o tempo precisa-se
e lavar...
Abraço
Poeta, seus versos são deliciosos de se ler. :)
Adoro o seu poetar! É sempre tão misterioso e tão intenso...
Beijos :)
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