Sondo o futuro
com os olhos apocalípticos do profeta
bebendo a treva do caos
na malga de sangue
dos impérios desmantelados.
À minha volta,
tudo se desmorona
numa vertigem de sinos
e ânforas quebradas.
Todos os sinais se completam.
Todos os horizontes se fecham
no ponto sem retorno
do fim dos caminhos
e no clamor dos abismos
a retornarem ao pó e às cinzas.
Atrás do reposteiro escuro
do consumar dos séculos
desfolho, lentamente,
as ultimas folhas do calendário,
o derradeiro salmo dos condenados.
com os olhos apocalípticos do profeta
bebendo a treva do caos
na malga de sangue
dos impérios desmantelados.
À minha volta,
tudo se desmorona
numa vertigem de sinos
e ânforas quebradas.
Todos os sinais se completam.
Todos os horizontes se fecham
no ponto sem retorno
do fim dos caminhos
e no clamor dos abismos
a retornarem ao pó e às cinzas.
Atrás do reposteiro escuro
do consumar dos séculos
desfolho, lentamente,
as ultimas folhas do calendário,
o derradeiro salmo dos condenados.
poema escrito em 2010-11-27
3 comentários:
Runa,
Na volta do mundo, as profecias que nos atormentam, mas que acabam sempre iguais.
ler-te será sempre um privilégio.
bj
Runa, Poeta querido... essa sua poesia impactante me arrepia! :)
Adorei o poema!
Beijos e obrigada pelo carinho de sempre lá no meu blogue, viu? :)
salve, salve!
assombra-me, no melhor dos sentidos.
beijo, Runa.
(teu comentário fez-me sorrir)
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