Chegaste na luz dos pássaros
que rebentavam nas gengivas da manhã
agitando rumores dispersos
no cascalho corroído do céu da boca
mas logo te desfizeste numa nuvem de pó
quando esfreguei o cio das olheiras
e tentei morder os lábios
que rebentavam nas gengivas da manhã
agitando rumores dispersos
no cascalho corroído do céu da boca
mas logo te desfizeste numa nuvem de pó
quando esfreguei o cio das olheiras
e tentei morder os lábios
poema escrito em 2010-08-21
3 comentários:
Runa,
que dizer deste momento?
como sempre que amei!
bj
Tempo...
Mesmo o tempo
Que a nossos olhos parece uma eternidade,
esse tempo é incontável
– de tão rápido que acontece...
Deixando fugidias as memórias - Efemeridades!
Um grande abraço fraterno meu amigo.
Flor.
Uau! Eu adoro sua forma de fazer poesia... é tão intensa, tão crua e nua. Tão sua! :)
Amei! Beijos
Enviar um comentário
Obrigado pela visita. Se puderes, deixa uma mensagem.
Abraço. Volta sempre.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.