domingo, 21 de novembro de 2010

Tédio



No silêncio da pedra esculpida,
almas sem identidade
mergulham na sonolência dos arbustos,
à sombra dos jardins arruinados,
conspirando, num esgar de imobilidade,
a secreta cegueira do tédio
no musgo das primaveras encalhadas.


poema escrito em 2010-11-18
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6 comentários:

alma disse...

Runa,

Um passar de olhos e de palavras, num poema cheio de metáforas.

como sempre...para fruir.



bj

FlorAlpina disse...

Olá Runa,
Li em silêncio de pedra, a palavra esculpida...

Gostei!

Bjs dos Alpes

Anónimo disse...

Rui,

o tédio é como o mármore queima de frio

muito bem expresso no poema

abraço

rosa-branca disse...

De tédio ninguém morre, depois de te ler, mas de nostalgia acho que vou morrer... Beijos com carinho

Marinha disse...

"... a secreta cegueira do tédio..."
Bela descrição!

_lua_ disse...

Extremamente profundo.

Parabéns pelo blog.

bjs da lua.

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