No silêncio da pedra esculpida,
almas sem identidade
mergulham na sonolência dos arbustos,
à sombra dos jardins arruinados,
conspirando, num esgar de imobilidade,
a secreta cegueira do tédio
no musgo das primaveras encalhadas.
almas sem identidade
mergulham na sonolência dos arbustos,
à sombra dos jardins arruinados,
conspirando, num esgar de imobilidade,
a secreta cegueira do tédio
no musgo das primaveras encalhadas.
poema escrito em 2010-11-18
6 comentários:
Runa,
Um passar de olhos e de palavras, num poema cheio de metáforas.
como sempre...para fruir.
bj
Olá Runa,
Li em silêncio de pedra, a palavra esculpida...
Gostei!
Bjs dos Alpes
Rui,
o tédio é como o mármore queima de frio
muito bem expresso no poema
abraço
De tédio ninguém morre, depois de te ler, mas de nostalgia acho que vou morrer... Beijos com carinho
"... a secreta cegueira do tédio..."
Bela descrição!
Extremamente profundo.
Parabéns pelo blog.
bjs da lua.
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