Em redor do néon das fogueiras
uma roda de escravos petrificados
entoa os cânticos sombrios
de uma dor antiga e profunda
Num estranho dialecto de cinzas
voltando o rosto para o poente
sacodem a poalha das feridas
numa dança de sonhos acorrentados
implorando a clemência dos deuses
uma roda de escravos petrificados
entoa os cânticos sombrios
de uma dor antiga e profunda
Num estranho dialecto de cinzas
voltando o rosto para o poente
sacodem a poalha das feridas
numa dança de sonhos acorrentados
implorando a clemência dos deuses
.
7 comentários:
Que profundo!! E muito bem escrito!
beijos
Forte imagem a que as palavras produzem
"Uma dor antiga e profunda" que parece alongar-se no tempo.
"Sonhos acorrentados" "poentes"
E os deuses alheios...
M.G.
Assim andam os meus sonhos: acorrentados! Lindo poema, amigo Runa. Parabéns!
beijos e um lindo domingo!
Muito bom!
E pena que esta dor profunda ainda seja real nos tempos que correm.
ótimo.
seguindo.
Olá!
Imagem e texto impactantes.....gostei.
Beijo e o desejo de uma excelente semana.
Com carinho,
Mara
LINDO Mas isto já devia ter acabado ..
Um beijo e poesia
POESIA
A poesia
É magia
Magia linda
Sem idade...
Sem rosto...
Sem cor...
E todos os dias...
O poeta pode olhar...
Pode ver à sua volta...
E fazer dum pequeno nada...
Um mundo diferente...
E fá-lo muitas vezes...
Com loucura...
Porque o poeta...
Põe no papel o melhor de si...
Escreve... sonha... e faz magia...
E pobre daquele...
Que não põe poesia
Naquilo que faz...
E que nem sequer...
Consegue sonhar!...
LILI LARANJO
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