sento-me
à sombra da embarcação
encalhada na areia seca
a olhar o mar
a sua vastidão ondulante
e o horizonte na outra margem
distante
e inatingível
aproveito
esta pausa breve
a ausência de tempestades
para estender as redes
sobre os joelhos trémulos
e com linha de nylon
remendo o futuro
que ameaça romper-se
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