Desfolho-te lentamente como um livro secreto
que esperou entre o pó das prateleiras
que eu viesse de longe beber as palavras
que vestem as folhas brancas da tua nudez
Estendo os braços e acendo esse lume
como quem retoma uma leitura há muito interrompida
a febre de um sentimento nunca consumado
a cega vontade de te decifrar
____________________________________________
3 comentários:
oi meu amigo,
quando o leitor certo se aproxima,
é como um desfolhar cheio de suavidade e revelações...
beijinhos
Na febre do sentimento nunca consumado,
Decifra-me com o toque das tuas mãos, em verso,
E no silêncio dos olhos
Revela-nos ao mundo
Lindo, cheio de mistério!
E sonho...
Enviar um comentário
Obrigado pela visita. Se puderes, deixa uma mensagem.
Abraço. Volta sempre.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.