Em redor do néon das fogueiras
uma roda de escravos petrificados
entoa os cânticos sombrios
de uma dor antiga e profunda
Num estranho dialecto de cinzas
voltando o rosto para o poente
sacodem a poalha das feridas
numa dança de sonhos acorrentados
implorando a clemência dos deuses
uma roda de escravos petrificados
entoa os cânticos sombrios
de uma dor antiga e profunda
Num estranho dialecto de cinzas
voltando o rosto para o poente
sacodem a poalha das feridas
numa dança de sonhos acorrentados
implorando a clemência dos deuses
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