Um vestido branco afasta-se
como quem caminha
sacudido pela ventania
Um ponto luminoso
no negro da estrada
a ser devorado pela escuridão
O som de passos mutilados
ao encontro do vazio
até se perder para sempre de vista
E tudo o que fica
é a memória dessa ausência
a crescer com a distância
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2 comentários:
Tudo se move
até o ar
a fingir de vento
No espaço a essência
retorna noutro corpo
sem mortalha
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