terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Revelação


Desfolho-te lentamente como um livro secreto
que esperou entre o pó das prateleiras
que eu viesse de longe beber as palavras
que vestem as folhas brancas da tua nudez

Estendo os braços e acendo esse lume
como quem retoma uma leitura há muito interrompida
a febre de um sentimento nunca consumado
a cega vontade de te decifrar

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3 comentários:

Rô... disse...

oi meu amigo,

quando o leitor certo se aproxima,
é como um desfolhar cheio de suavidade e revelações...

beijinhos

Passarinho de primavera disse...

Na febre do sentimento nunca consumado,
Decifra-me com o toque das tuas mãos, em verso,
E no silêncio dos olhos
Revela-nos ao mundo

Anónimo disse...

Lindo, cheio de mistério!
E sonho...

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